CLARISSA
Lilypie Baby Ticker

quarta-feira, março 09, 2005

Índice do Chato

Pois é,

Resolvi criar meu próprio índice. Esse aí do lado. Similar aos inúmeros existentes no mundo, esse também visa medir uma variação: a variação da nossa dívida com a humanidade, com a sociedade e o povo. Como disse nos recentes posts, somos um povo devedor por nascença. Nossa índole de devedores não nos permite colocar a cabeça pra fora da lata (pra quem conhece a piada).

O “índice do chato” será medido pelos fatos e notícias sobre:

1. tudo o que há de podre nesse país. Logo, aumentam a nossa dívida e,

2. tudo o que acontece de bom. Logo, diminuem a nossa dívida.

Um aumento no índice significa que houve um aumento na nossa dívida. Começo com cem, lógico, e somente a partir de amanhã, quinta-feira 10 de março (se tivesse começado hoje, o índice estaria na casa dos 150). Cada fato, notícia, etc, recebe uma nota, positiva ou negativa, conforme seja ruim ou boa, respectivamente, que pode variar de 1 a 10. A soma algébrica dará a variação diária do índice.

Como não vejo a Globo e suas congêneres, isso dá certa estabilidade científica para o índice. Caso contrário logo, logo teríamos uma hiperinflação. A fonte é a internet. Diariamente, ao final da noite, publico o índice e sua variação, com referências aos itens que foram avaliados e suas respectivas notas.

Exemplo de notícia que ganha nota negativa: algum inútil que tenha morrido e que, com isso, pare de prejudicar o país ou seja lá o que for. Certas mortes ajudam a não aumentar mais o índice. Portanto, é um fato positivo. A nota vai depender da inutilidade em vida da pessoa.

Exemplo de notícia que ganha nota positiva: deputado paulista que quer instituir o “dia do cachorro”. Um animal desses, não o cachorro, só faz aumentar nossa dívida com a humanidade. Esse leva nota 10 de cara.

Como sou tendencioso para ver apenas, ou quase apenas, o que há de ruim, solicito que os que me acompanham mandem fatos e notícias boas, para colaborar com o não crescimento vertiginoso do índice.

É por aí. Com o tempo a gente vai aperfeiçoando.