Arremedo
Pois é,
Antes não tivesse voltado. A Kaya acaba de chegar e me conta sobre uma notícia que veio escutando no taxi, sobre algo acontecido em Pelotas (casualmente, Pelotas em dobro hoje), sobre terem cometido algum crime contra animais. Fui na internet buscar.
"Uma cadela de rua foi amarrada por jovens no pára-choque de um veículo e arrastada por mais de cinco quadras. Pedaços do animal e dos filhotes que nasceriam em um mês ficaram espalhados pelo asfalto." (www.clicrbs.com.br)
Hoje, pelo jeito, foi um dia de Deus e do Diabo. Enterramos um dos representantes de Deus na Terra e o diabo não se fez de rogado: mandou ver!
Nem a guerra é tão cruel. Afinal, a guerra ainda tem explicações, aceite-se ou não. Já relatei aqui que ando envolvido com vizinhos que davam choques nos cachorros. Tapem os ouvidos que vou gritar:
PUTA QUE O PARIU! QUANDO É QUE ESSE TIPO DE GENTE VAI PARAR DE NASCER NO MUNDO?
O pior de tudo é que esses arremedos de seres humanos pegam no máximo 1 ano (art. 32 da Lei dos Crimes Ambientais, com aumento de 1/6 se ocorre a morte do animal).
Vou berrar de novo:
PUTA QUE O PARIU! QUANDO É QUE ESSE TIPO DE GENTE VAI PARAR DE NASCER NO MUNDO?
De acordo com a reportagem, a cadela era querida e cuidada por todos os vizinhos, inclusive pelos estudantes da Faculdade de Odontologia, que fica perto do local onde ela costumava ficar. Recebia, à noite, alimentação de um restaurante.
Às vezes me dá vontade de retornar ao tempo da pena de Talião. Pegar esses arremedos de seres humanos, amarrá-los num tanque e arrastá-los até que não sobre um único dente que possa identificá-los.
Vou berrar de novo!