Escritor

Pois é,

Essa nem precisa ir no Aurélio ou no Houaiss.

Escritor é quem escreve.
Ora, eu escrevo.
Logo, sou escritor.

Brilhante!

Consigo produzir laudas e mais laudas de um assunto tão enfadonho que só algumas queridas leitoras e o Edu - talvez por compaixão - se deram ao trabalho de fazer breves comentários. Aleluia, Jesus!

Quem tem UM amigo tem o mundo.
Ora, eu já tenho mais de UM,
Logo, tenho vários mundos.

Sou feliz!

Mas isso não me torna um ESCRITOR, daqueles com letra maiúscula mesmo. Nos meus idos de adolescente resolvi participar de um concurso de contos do colégio onde estudava. Aviso:

Costumo fazer a barba com plaina e meu pós-barba e JIMO CUPIM.
Ora, plaina e Jimo Cupim são para madeira.
Logo, sou um baita cara de pau.

Isso arde pra burro!

E com essa carinha que mamãe me deu tirei o terceiro lugar - e não me perguntem como, pois não vou dizer que só três se inscreveram. Merecido, diga-se de passagem. Poderia ter sido desclassificado.

Dali por diante descobri que o meu negócio eram os relatórios técnicos, papers, monografias e dissertações (tese nem pensar). Agora o blog.

Mas eis que surge, no horizonte após o imenso Atlântico, uma nova oportunidade (tá lá na Meg):



Um concurso de micro-contos. Agora achei algo compatível comigo: micro.

Tento? Não tento?

Quem tenta é tentação.
Ora, eu vou tentar.
Logo, eu sou uma tentação.

Uau!